Estratégia é Tudo

Tá bom que se fosse verdade o cara seria condenado a mais anos por essa mentirinha, mas é legal a história. Bem pensada.

Um  senhor vivia sozinho em Minnessota.

Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:

‘Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.

Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai.’

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:

‘PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos’

Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.

Esta foi a resposta:

‘Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento…’

Estratégia é tudo!!!

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.

Ter problemas na vida é inevitável,

ser derrotado por eles é opcional…


Teresa

O Amor é mesmo cego…

Teresa

A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna

Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse)

Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.

Ritual de passagem índios Cherokees

Pode ser piegas e muita gente tem vergonha de dizer que lê auto-ajuda. Sendo em forma de reflexão ou parábolas ou até mesmo lição de moral, a maioria das pessoas lê uma coisinha ou outra e o pior: Gostaaaaa, mas não admite. Besteira né? O fato é que todos nós precisamos, às vezes, que alguém diga o que estamos fazendo de errado. Muitas vezes essas mensagens reflexivas não estão dizendo nada a respeito do nosso caso, mas estamos tão necessitados de uma atenção que nos identificamos com a história e trazemos isso para nosso problema, encontrando assim a solução. Agora vai mais uma mensagenzinha. Inspire-se:

Dizem que assim é o ritual de passagem dos índios Cherokees, na verdade nunca ouvi sequer falar neles, mas a história é bonita.

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente…
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!

Evite tirar a sua venda antes do amanhecer… Confie.

A vida nos afeiçoa

Outro lindo! Sempre me faz ficar melhor…

A vida nos afeiçoa

Se fosse dor tudo na vida,
Seria a morte o sumo bem.
Libertadora apetecida,
A alma dir-lhe-ia, ansiosa: – Vem!

E a vida vai tecendo laços,
Quase impossíveis de romper:
Tudo que amamos são pedaços
vivos de nosso próprio ser

A vida assim nos afeiçoa,
Prende. Antes fosse toda fel!
Que ao mostrar às vezes boa,
Ela requinta em ser cruel…

Lições de vida e sabedoria


Estou em um momento que preciso muito seguir esses textos de auto-ajuda. Não todos, mas textos iguais a esses que servem para refletirmos a cerca do que realmente é importante.

Lições de vida e sabedoria

Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do taxi apenas sorriu e acenou para o cara. E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente e sorridente. Diante do inusitado eu perguntei:

– Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!

Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo “A Lei do Caminhão de Lixo”. Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Quando isso acontecer com você não tome isso pessoalmente. Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas seja no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso ou com raiva.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

(autor desconhecido)

Testamento

Um dos meus preferidos….


Manuel Bandeira
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os…
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.

Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.

Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!… Não foi de jeito…
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.

Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde…
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!

Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!

(29 de janeiro de 1943)



Sobre o Poeta – Manuel Bandeira

Claro que pra eu começar com poesia tinha que ser com o meu amor… Manoel Bandeira, um pouquinho sobre ele:

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, nasceu em Recife no dia 19 de abril de 1886, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira.

Em 1890 muda-se com a família para o Rio de Janeiro depois para Santos – SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis. Em 1892 a família volta para Pernambuco.

Manuel Bandeira como semi-interno frequenta o colégio das irmãs Barros Barreto. Muda novamente do Recife para o Rio de Janeiro, em 1896, onde cursa o Externato do Ginásio Nacional (atual Colégio Pedro II).

Em 1903 a família se muda para São Paulo, Bandeira estuda na Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto. À noite estuda desenho e pintura. E trabalha nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era funcionário.

No final do ano de 1904, Bandeira descobre que tem tuberculose, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro.

Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que não confere o prêmio. Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.

Em 1913, sua irmã Maria Cândida passa a cuidar-lhe feito enfermeira, juntos vão à Suíça, a fim de tratar de sua doença. Em 1914, retorna ao Brasil, devido a Primeira Guerra Mundial. Em 1916, falece sua mãe. Em 1917 publica seu primeiro livro A cinza das Horas. Em 1918 falece a irmã e em 1920 o autor perde o pai. E em 1922, novamente quase dois anos de diferença, falece seu irmão Antônio Ribeiro de Souza Bandeira.

Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias, que reúne A Cinza das Horas, Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora no “Mês Modernista“, série de trabalhos de modernistas publicado pelo jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica musical para a revista A Idéia Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de São Paulo.

Em 1926, viaja a trabalho para Pouso Alto – MG, onde na casa de Ribeiro Couto conhece Carlos Drummond de Andrade. Viaja a Salvador, Recife, Paraíba (atual João Pessoa), Fortaleza, São Luís e Belém. 1930 publica Libertinagem.

Em 1936, completa cinquenta anos, recebe de presente a publicação de Homenagem a Manuel Bandeira, livro com poemas, estudos críticos e comentários, de autoria dos principais escritores brasileiros. Publica Estrela da Manhã Crônicas da Província do Brasil. No ano seguinte, recebe o prêmio da Sociedade Filipe de Oliveira por conjunto de obra. E publica Poesias escolhidas e Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.

Entre grandes obras, novas profissões e prêmios Manuel Bandeira seguiu sua vida. Em 1966, comemora 80 anos, com uma festa para mais de mil pessoas, promovida pela Editora José Olympio. E em 1968, às 12:50min falece no Hospital Samaritano, em Botafogo, foi sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras no Cemitério São João Batista.