Chaves é Chaves pra sempre

Achei bem legal essa versão do Iron…  

Estou um pouco sumida, mas ano novo, marcadores novos. 

Dia do Rock

Feliz dia do Rock |m| 

 

Arthur Big Boy Crudup

Arthur Big Boy Crudup foi uma grande influência na história de um menino (como diria Raul Seixas “influenciou uma criança chamada Elvis Presley).

Arthur Big Boy Crudup, nasceu em 24 de agosto de 1905 na cidade de Forest, Mississippi. Começou a carreira cantando em um coral da igreja com seu tutor, Papa Harvey, um músico de blues local. Aprendeu a tocar violão sozinho aos 30 anos. Aos 35 anos mudou-se para Chicago acreditando que lá ficaria rico, mas começou a tocar nas ruas para ganhar algum dinheiro. E foi nas ruas que foi descoberto pelo caçador de talentos Lester Melrose – gravadora RCA.

Seu primeiro grande sucesso foi “If I Get Lucky” em parceria com o baixista Joe McCoy, em 1941. Gravou cerca de 80 músicas para a RCA, quando descobriu que foi enganado pela gravadora.

Em 1952 ele assina com a Trumpet Records com o nome de James Elmer e pela Checker Records com o nome de Percy Crudup Lee. Em 1954 um cantor de rock branco regravou uma canção de Arthur Big Boy Crudup intitulada “That’s Alright Mama”, era a primeira música gravada por Elvis Presley. Com o sucesso da música, Elvis gravou mais duas canções de Crudup “My Baby Left Me” e “So Glad You’re Mine”. Com isso Arthur Big Boy Crudup o titulo de pai do Rock’n Roll.

O restante da década de 50 Crudup voltou para o campo. Retornou a cidade em 1961 para gravar novamente firmando contrato com a gravadora Fire. No final da década de 60 fez turnê pela Europa e um concerto em 1974 em Nova Iorque. Em março do mesmo ano, Arthur Big Boy Crudup faleceu aos 69 anos.

Na próxima postagem um pouquinho de Elvis Presley….

Janis

Na história do rock ela terá um post só pra ela….

Se estivesse viva Janis completaria 68 anos, hoje.

Parabéns pra você Janis onde estiver…

 

Esse tal de Rock’n’ Roll

Considerado o mais influente cantor e guitarrista de blues, Robert Johnson ficou famoso pelas suas habilidades com a guitarra. Gravou 29 músicas e é a referência na padronização dos 12 compassos para o Blues.

Alguns mistérios envolvem a história de Robert Johnson: O primeiro é sua data de nascimento, a data considerada é 08 de maio de 1911, porém essa data não é oficializada através de documentos.

O segundo e maior mistério que envolve sua vida é a de que sua guitarra havia sido afinada pelo diabo em uma encruzilhada – Robert foi eleito recentemente o quinto melhor guitarrista do mundo, entre os 100 escolhidos pela revista Rolling Stones.

O último grande mistério é o da sua morte, existem três versões: A primeira de que Robert foi envenenado, o dono do bar no qual ele tocava, enciumado, pois Robert haveria trocado elogios com sua esposa, colocou estricnina em seu whisky. A segunda é de que o cantor morreu 3 dias após o envenenamento em decorrência de uma  pneumonia. E por fim, a terceira versão para sua morte e a de que o artista morreu assassinado por um tiro.

Robert Johnson é considerado um dos percursores do Rock. E foi o primeiro da saga a morrer com 27 anos.

Robert influencia artistas como: Muddy Waters, Led Zeppelin, Bob Dylan, The Rolling Stones, Johnny Winter, Jeff Beck, e Eric Clapton.

Texto Extraido do site Overmundo sobre o dia em que o diabo afinou a guitarra de Robert Johnson

Era quase meia noite, Robert partira para Clarksdale numa encruzilhada da rodovia 61 com a 49 levando consigo uísque adulterado e sua Dobro 1927 californiana com velhas cordas oxidadas a ponto de rasgar os dedos. A fumaça de seu Lucky Strike Bull´s Eyes cortava o espaço nebuloso quando um bend escandaloso fora cuspido de uma velha gaita cromada. Era Thomaz.

Robert continuara a estória assegurando que quando desejou seguir Son House por Robunsonville este o esnobou certa vez num café ao lado de Willie Brown, “Aquilo nunca foi nem será blues, ele veio me procurar, disse que me seguiria onde eu fosse, coitado, o garoto não tem talento Wil.”

O final todos conhecem, Thomaz toma o violão empenado de Johnson e o afina um tom abaixo, a tensão das cordas se foi e o que ouvi depois foi um mi maior afrouxado seguido de uma pegada densa, arrastando um riff pesaroso caindo para um lá maior, tensa mas singela, o contraste da chegada na quinta da harmonia foi um repouso melódico para depois voltar com mais vivacidade na nota principal. Nada de solos impertinentes, obviedade na execução. Tocava como um demônio!

Site: http://www.overmundo.com.br

Mas isso ainda não era O ROCK’N’ ROLL…

No próximo post um pouco de Arthur Big Boy Crudup…