Amigo protege

Tá bom, eu sei que o veneno da serpente está em uma glândula na cabeça dela..Mas gostei do texto..

Pra variar é do meu ídolo AUTOR DESCONHECIDO… Se alguém souber a autoria me conte…

Vale a pena ler e refletir…

Certa manhã, o incomparável guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço – que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver. Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento, mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho. Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que – milagre! – viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente. Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido. Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave. Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo – mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito. Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d’água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos. Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.

Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas: “Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta,

ele continua sendo seu amigo”. Na outra asa, mandou escrever: “Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso”. Tenha uma ótima semana… 

Vale a pena ler e refletir…

Certa manhã, o incomparável guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço – que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver. Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento, mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho. Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que – milagre! – viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente. Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido. Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave. Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo – mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito. Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d’água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos. Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.

Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas: “Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta,

ele continua sendo seu amigo”. Na outra asa, mandou escrever: “Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso”. Tenha uma ótima semana…

Vale a pena ler e refletir…

Certa manhã, o incomparável guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço – que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver. Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento, mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho. Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que – milagre! – viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente. Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido. Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave. Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo – mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito. Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d’água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos. Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.

Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas: “Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta,

ele continua sendo seu amigo”. Na outra asa, mandou escrever: “Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso”. Tenha uma ótima semana…

Vale a pena ler e refletir…

Certa manhã, o incomparável guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço – que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver. Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento, mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho. Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que – milagre! – viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente. Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido. Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave. Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo – mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito. Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d’água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos. Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.

Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas: “Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta,

ele continua sendo seu amigo”. Na outra asa, mandou escrever: “Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso”. Tenha uma ótima semana..

Estudo Errado

O texto reflexivo de hoje é uma música do Gabriel o Pensador que retrata bem o problema que enfrentamos com a educação. 

Estudo Errado

Composição : Gabriel, O Pensador

Estudo Errado – Gabriel O Pensador
Eu tô aqui Pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu “vá pra aula!” e “estude!”
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
– Ué não te ensinaram?
– Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o “porque” é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (…)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
– O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (…)
Vamos fugir dessa jaula!
“Hoje eu tô feliz” (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh… Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada

Refrão

Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio…

Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.

A morte devagar – Martha Medeiros

Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. 

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Nos tornamos reféns do tempo ou da falta dele. E muitas vezes não vemos nossa vida passar, somos levados por ela e quando percebemos já é muito tarde… :.(


“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.”

“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.”

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica o mesmo jeito a vida inteira.

São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.

Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui.

Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que o pobre grão de milho, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de suas cascas duras, fechadas em si mesmo, ele não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ele.

O grão não imagina aquilo de que ele é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ele aparece como uma outra coisa completamente diferente, uma pipoca, algo que ele mesmo nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.

No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.

Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.

Não vão dar alegria para ninguém.

(extraído do livro “O amor que acende a lua”, de Rubens Alves – Editora Papirus)

AS PEDRAS GRANDES E O VASO

Um professor de filosofia queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então perguntou a classe:

-Está cheio? Unanimemente responderam: – Sim! O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então perguntou aos alunos:

– E agora, está cheio? Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:

– Sim!

O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou:

– Então, está cheio?

Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:

– Sim! O professor então pegou um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:

– Qual o objetivo dessa demonstração?

Um jovem e “brilhante” aluno levantou a mão e respondeu:

– Não importa quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá “espremer” dentro mais coisas!

– Não exatamente! Respondeu o professor, – o ponto é o seguinte:

– A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocá-la dentro.

– Vamos! Experimente! O professor pegou então outro vaso igual, mesma quantidade de pedras grandes, outro balde com pedregulhos, outra lata de areia e outro jarro de água. O aluno começou colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último as pedras grandes, mas estas já não couberam no vaso, pois boa parte do vaso havia sido ocupada com as coisas menores. Prosseguiu, então, o professor: As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: que são o seu crescimento pessoal e espiritual. Se você deu prioridade a isso e manteve-se “aberto” para o novo, as demais coisas se ajustaram por si só: seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres) seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como ficou demonstrado com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes, como por exemplo as pedras grandes, nunca terão espaço em suas vidas.

Pense com carinho. “A VIDA SEM REFLEXAO NAO MERECE SER VIVIDA”

 

Texto de Frei Bentto em celebração ao Ano Novo

Linda mensagem para o novo de 2008, mas que não deixa de ser atual

Feliz Ano Novo aos que tiveram perdas no ano velho e ainda assim recolhem pedras em suas aljavas. Aos colecionadores de afetos que jamais permitem que suas lagartas se transformem em borboletas.
Feliz Ano Novo aos que asfixiam a criança dentro de si e ao que se fantasiam de palhaço para camuflar tristezas. Aos que gastam a vida contando dinheiro, sempre em débito com o amor. Aos que acumulam bens e desperdiçam virtudes, juntam poder e semeiam mágoas, galgam a fama e pisam em sentimentos.
Feliz Ano Novo aos sonegadores de esperanças e aos que crêem apenas nos valores da Bolsa. Aos mancos de bondade, cegos de utopias, ébrios de ambições e medrosos perante a ousadia de viver. Aos que têm asas e não sabem voar, são águias e ciscam como galinhas, guardam em si um tigre e miam como gatos.
Feliz Ano Novo aos que exibem no pedestal de sua mente o próprio corpo, jejuam por razões estéticas e mendigam aos olhos alheios a moeda falsa da admiração convencional. Aos que ficam inebriados diante da paisagem televisiva e, como na canção do Chico Buarque,Carolina, vêem o mundo passar na janela eletrônica.
Feliz Ano Novo aos que cercam suas almas com arame farpado, abrem com foices seus caminhos na vida e, ainda assim, não sabem que rumo tomar. Aos que traçam labirintos em seus mapas imaginários, enfeitam a vida com buquês de impropérios e rasgam o ventre da água com os seixos adormecidos no leito de seus pesadelos.
Feliz Ano Novo a todos os infelizes que fazem de suas vidas luas minguantes e se vestem com escafandro de seus temores, afogados no sal de um oceano ressecado.
Novos lhes sejam o ano, vida e o espírito, revertidos e revestidos de ensolaradas esperanças.

Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Betto), frade dominicano e escritor.
Artigo retirado do Boletim Dominical 01-2008 da IPB Central de Campo Grande – MS.

A tigela de madeira

Posso ler esse texto 1000 vezes, que vou chorar todas elas. Impressionante como as vezes

esquecemos as nossas origens e princípios.

Pra variar, desconheço o autor, mas ele é fantástico!

 

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. – “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho. – “Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão”. Então, decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. 

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:- “O que você está fazendo?”

O menino respondeu docemente:- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer”

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.


 


Quem está errado?

Novamente não conheço o autor, mas esse texto é fantástico.

Quem esta errado?

Certo dia, uma moça estava a espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.
Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: “Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse…”
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: “O que será que o abusado vai fazer agora? Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.
Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto lhe deixara muito transtornada.

 

“Em nossas vidas, por vezes, estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de quem está errado somos nós.”

Criando mulheres monstro

Tá bem na cara que foi uma mulher que escreveu, mas o texto é mtooo bom! 
Relato de um homem:
Tudo bem… queremos meninas legais, sexy, bonitas, inteligentes e boazinhas…
Muito FÁCIL falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa é: “Oba! Me dei bem”.
Ficamos com elas uma vez, duas….
Começamos a pensar que essa é a mulher que nossas mães gostariam de ter como noras.
Se sair um relacionamento, vai ser uma relação estável.
Você vai buscá-la na faculdade, vocês vão ao cinema, num barzinho, vai ter sexo toda semana…
Tudo básico, até virar uma rotina sem graça…
Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados, indo pra noite arrasar com a mulherada e vai morrer de inveja.
Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas pra uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista.
Você pensa: “Acho que estou pronto pra isso, prá me enclausurar pro resto da vida nesse relacionamento”.
E a boa menina se transforma numa MALA, e aos poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão.
Quando você vê o nome dela no celular, não dá vontade de atender…
JÁ ERA!!!
Daí aquela promessa de vida estável vai por água baixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso.
E a pobre menina pensa: “O que eu fiz??
Coitada, ela não fez nada a culpa é nossa mesmo…
Aí, a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás.
A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite… ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos.
GRANDE DESILUSÃO!
Você chega em casa depois da balada, sozinho e fica tentando descobrir porque você não esta satisfeito.
De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa, ficou contigo, mas nem sequer pediu o número do teu telefone.
FRUSTRAÇÃO!
Daí, por mais que não queria, você pensa na sua menina boazinha que deixou pra trás…
Ela podia ter seus defeitos mas era uma menina legal…
Que ficaria ao seu lado te dando valor…
Enquanto isso a boa menina, chateada, lesada, custa a entender o que ela fez pra ter te afastado dela…
Daí essa dúvida vira ANGÚSTIA, que vira raiva.
Daí a menina manda tudo à PUTA QUE PARIU!!
Não quer mais saber de nada, só de sair, zuar, sair e beijar outros caras!
Resolve não se envolver mais, pra não sair lesada ou chateada…
Muito bem, acabamos de criar uma MONSTRA…
O tempo passa e a gente continua na mesma..
Volta a reclamar da vida e das mulheres.
Elas só querem as coisas com homens cachorros e não estão nem aí pra nós…
Ou será que nós é que fomos os cachorros?
Elas são assim por culpa nossa.
A mulher da night de hoje, era a boa menina de outro homem ontem, e assim sucessivamente…
Provavelmente, essa nossa ex-boa menina, deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí…
E eu perdi para sempre, ela virou uma mulher enlouquecedora…
E a encontrei na balada…
E ela??
Nem olhou pra mim (mas estava mas linda do que nunca)!!!”
Porquê nós homens somos assim?

Jardim de Infância

Fazia tempo que eu não postava nada para refletir…

JARDIM DE INFÂNCIA – PEDRO BIAL (Dizem que é dele)

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no Jardim de Infância. A sabedoria não se encontrava
no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi lá:

  1. Compartilhe tudo.
  2. Jogue dentro das regras.
  3. Não bata nos outros.
  4. . Coloque as coisas de volta onde pegou.
  5. Arrume sua bagunça.
  6. Não pegue as coisas dos outros.
  7. Peça desculpas quando machucar alguém.
  8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
  9. Dê descarga (esse é importante).

10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.

11. Respeite o outro.

12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco… desenhe…. pinte… cante… dance… brinque… trabalhe um pouco todos
os dias.

13.  Tire uma soneca à tarde.

14. Quando sair, cuidado com os carros.

15. Dê a mão e fique junto.

16. Repare nas maravilhas da vida.

17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem… Nós também .

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.

Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
“É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver”.

Entradas Mais Antigas Anteriores